quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ESSES ARTISTAS...

               Pois é: estão os artistas aí, como sempre. Rebeldes, criativos, marginais, incansáveis e pobres, coitados; estelares, globais, exauridos de criatividade e, invejáveis, podres de ricos. Inusitada e proscrita, inexpressiva ou cooptada, a arte é o elo de ligação afetiva do artista com o público, que pouco sabe da existência de um elo mais forte entre a maioria absoluta dos “artistas” e a indústria cultural, ambos voltados para a rentabilidade do mercado onde o público é conhecido apenas como consumidor: é o império da mídia eletrônica. Império que, em detrimento da pluralidade e da originalidade da criação artística, arranca dos meios de comunicação os valores intrínsecos da cultura e aprimora máquinas e homens para intensificar um processos de massificação que induz a população ao consumo acrítico de seus produtos.
             É neste cenário que os artistas estão aí. Como sempre, inventando moda. Uns falam demais, outros de menos; uns criticam outros aplaudem - o certo e o errado; historicamente alguns se calam, omissos; outros foram calados à força. Em todos, vemos formadores de opinião, pois, se a arte comove o público como expressão da sensibilidade humana, seu criador desperta o senso crítico do indivíduo ao provocar-lhe reação por atingir a sua sensibilidade. Agora mesmo vemos artistas falando sobre ética, poder, política...
              Ontem, no programa Roda Viva, da TV Cultura(SP), transmitido pela Rede Pública de Televisão, estava o poeta Hermínio Bello de Carvalho dando uma lição de brasilidade, de sensibilidade e discernimento sobre a nossa cultura. Ouvi-lo falar é tão bom quanto escutar aquelas tantas canções que ele criou com seus parceiros. Vozes assim nos conduzem às páginas da história valorizando a tradição, nos fazem refletir sobre a realidade do cenário cultural e suas circunstâncias que nos enchem de apreensão, nos trazem a certeza de que a arte continuará a ser indispensável alimento da sensibilidade humana dando vida ao processo criativo.   
 Enfim, vozes como a de Hermínio Bello de Carvalho nos trazem a esperança, apesar dos pesares.
(2ª feira 9/4/07)

          (Texto que publiquei naquela 2ªfeira de abril de 2007, quando dava meus primeiros passos tentando criar um blog - papo do mutum - que pode ser acessado por quem quiser ver o pouco que andei escrevendo
 até esse reinício no papodomutum).

OLHA A DENGUE AÍ GENTE!...


           
                Conselho Municipal aprovou, na sua última reunião, em dezembro, um planejamento contendo as estratégias de enfrentamento da dengue, cuja incidência de notificações e casos confirmados é alarmante, sobretudo para quem não esqueceu o que viveu a população mutuense há uns três anos, pouco mais ou menos. Durante as discussões, voltou a questão da não aprovação pela câmara municipal de lei para que os responsáveis por lotes e construções, não cumpridores em prazo hábil das determinações contidas em notificação  do órgão competente, fossem multados. 
                Tal projeto do executivo, originado de decisão do Conselho Municipal de Saúde, foi ratificado na reunião de agora como imprescindível às ações de combate à dengue, quando decidiram  os conselheiros  tornar pública sua estranheza pela não aprovação do mesmo no plenário da Câmara Municipal nem a apresentação de alternativas oriundas daquela casa  legislativa visando alcançar os objetivos ali propostos.Estou aqui fazendo a minha parte. Sou conselheiro, embora suplente.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O PROGRESSO NÃO PODE SACRIFICAR A QUALIDADE DE VIDA

          Expresso com o título acima opinião pessoal, embora ele devesse, também na minha opinião,  compor o elenco dos preceitos indispensáveis a qualquer órgão da administração pública, em qualquer lugar do mundo, o que certamente evitaria tantos malefícios à humanidade. Não vou ficar aqui tecendo comentários, procurando culpados, tentando narrar minha tristeza por tudo que vemos acontecer neste momento na região serrana do Rio de Janeiro e nos estados do Leste do Brasil. Todo o povo brasileiro vê, sofre e se coloca solidário junto àqueles que sofrem na carne e no coração tantas perdas irreparáveis. Quero, sim, me posicionar como um cidadão comum que vive numa modesta cidade de um município onde as articulações entre produtores rurais locais e uma indústria de derivados de leite com sede em Ponte Nova, com o apoio da administração municipal anterior à de agora, superaram os obstáculos e implantaram a moderna fábrica que é hoje um belo cartão postal à entrada do perímetro urbano. Esta cidade é Mutum e Laticínios Porto Alegre é o cartão postal, o novo marco da industrialização do município. 
           Agora é que vem o problema. Fábrica em pleno funcionamento, inúmeros empregos criados, incremento da produção leiteira, do comércio e dos serviços, entre outros indicadores do progresso, são visíveis e indiscutíveis.  Há, entretanto,  uma questão que precisa ser discutida, não apenas entre aqueles três segmentos das articulações acima referidas, mas, sobretudo com a participação dos  moradores da Vila Norberto e do Jardim da Ponte, além de outras regiões da cidade, porque são os mais afetados pelo mau cheiro exalado nas 24 horas de funcionamento da fábrica. Não há como negar ter sido uma grande perda na qualidade de vida dos moradores vizinhos à Porto Alegre o mau cheiro, cujos danos  para serem reparados dependem da fiscalização dos órgãos públicos, a quem cabe aplicar as medidas punitivas pelo não cumprimento das leis, se for o caso, e mais ainda dependem  da rejeição da comunidade a uma prática danosa ao seu bem estar, medidas estas que exigirão do empreendedor investir nos reparos e adequações que venham sanar em definitivo aqueles males que afligem os vizinhos da fábrica Laticínios Porto Alegre e a população mutuense em geral. Nesse sentido, conversei ontem com o presidente da Câmara Municipal, vereador Gésio Nunes, que me disse  estar ensejando  esforços  realizar no próximo mês de fevereiro uma reunião com as partes supra mencionadas, quando a comunidade poderá conhecer as providências a serem adotadas pela empresa de laticínios. Tomara que ela continue a alavancar o progresso mutuense e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.  
   
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PROCURO SEMPRE CORRIGIR MEUS ERROS, PARA NÃO COMPROMETER O PROJETO DE UM MUNDO MELHOR PARA ELA

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL! TIM-TIM...

              Será que posso colocar como hipótese e aguardar confirmação: ninguém aqui da terrinha se conecta a este blog e, se outros em outras plagas o fizerem, talvez nada dito aqui possa interessá-los, certo? Corro, portanto, risco reduzido de não gostarem do escrito, embora eu prefira a contestação indicando erros para que eu, se não puder corrigi-los, não venha a repeti-los. Vamos então por partes:

               1 - Iniciei entendimentos com meu amigo Fabrício para linkar o Papo do Mutum à página da Mutumnet, o que me permitirá alcançar, no mínimo, algum curioso atraído pelo título, aumentará em muito a minha responsabilidade pelo que públicar e, se der tudo certo, será mais uma opção oferecida aos internautas da Mutumnet, com quem então poderei interagir.

              2 – Em sua reunião mensal, dia 23/10,  no auditório do Hospital São Vicente de Paulo,
o Conselho Municipal de Saúde recebeu o Sr. Paulo André Boone, que após prestar esclarecimentos sobre o relatório de prestação de contas do período de janeiro a outubro, comunicou aos conselheiros o seu afastamento do cargo de Secretário de Saúde do Município a partir de janeiro de 2011 e apresentou o seu sucessor, atual diretor do CAPS,  enfermeiro Roberto do Valle Silva.
             Com o meu reconhecimento pelo empenho do amigo Paulo Boone, como Secretário de Saúde, em aprimorar os serviços prestados à população, registro minha esperança de ver administração municipal aproveitá-lo em toda sua potencialidade como funcionário. Ao amigo Beto Bala, nosso novo gestor de saúde, que lhe sejam delegadas as condições administrativas necessárias para assegurar as conquistas já obtidas e com sua competência e dedicação profissional ter excelente desempenho no relevante cargo, para que a política de saúde pública eleve ainda mais a crescente credibilidade de nosso município.
              
               3 - Mais uma sobre a saúde: o Conselho Municipal aprovou, também na reunião de ontem, dia 23, um planejamento contendo as estratégias de enfrentamento da dengue, cuja incidência de notificações e casos confirmados é alarmante, sobretudo para quem não esqueceu o que viveu a população mutuense há uns três anos, pouco mais ou menos. Durante as discussões, voltou a questão da não aprovação pela câmara municipal de lei para que os responsáveis por lotes e construções, não cumpridores em prazo hábil das determinações contidas em notificação  do órgão competente, fossem multados. Tal projeto do executivo, originado de decisão do Conselho Municipal de Saúde, foi ratificado na reunião de agora como imprescindível às ações de combate à dengue, quando decidiram  os conselheiros  tornar pública sua estranheza pela não aprovação do mesmo nem a apresentação de alternativas oriundas do legislativo
visando alcançar os objetivos ali propostos.Estou aqui fazendo a minha parte. Sou conselheiro, embora suplente.
          
              4 – Clarice, André e Marcelo, os três adultos não acreditam mais em Papai Noel, mas para Maria Olívia este fim-de-semana vai ser a maior festa saber que ele existe, veio no meio da noite quando ela dormia, e deixou um presente que vai torná-la ainda mais linda com sua alegria. Ela faz três aninhos segunda-feira, dia 27. A vocês, meus filhos adultos e à caçulinha, que o Natal seja de paz e alegria e o Ano Novo venha com as oportunidades para a concretização dos sonhos e a felicidade merecida. O que desejo a meus filhos é o que desejo a todos, também a mim! Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
       
          

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

POR QUE TIRAR O BURRO DA SOMBRA?






           
            O grifo abaixo, no desabafo de um líder peemedebista sobre o tamanho das fatias do bolo do poder político ora em distribuição pelo duo presidencial, é só para que a gente pense o quanto vale um de nós, o povo, como eleitor,  e um deles,  eleito ou não, políticos no poder. Por que iria Moreira Franco aceitar ser ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (aquela criada para o Mangabeira Unger, lembram-se?).  
— Vamos recusar a SAE. É uma humilhação dar para um dos principais quadros do partido um ministério de nada. Moreira não precisa de cargo. Ele largou um salário de R$ 50 mil de vice-presidente da Caixa para ajudar na campanha. Não é assim que se
trata um aliado.

 Com isso,  sabendo estar no comando do PMDB aquele que assumirá em  janeiro o papel de vice-presidente da república, lembrei-me da fala de um  vereador de Jardinópolis, o ilustre e popularmente conhecido  Bob Nelson,  terra e personagem cuja existência limitam-se ao texto no meu computador,
em que explicava a seus pares na câmara:
“sabem melhor do que eu... Vocês sabem que, em política, cargo de vice só tem duas serventias e muito bem remuneradas: uma é deixar um companheiro amarrar o burro na sombra, enquanto o tempo passa sem ele fazer nada; no máximo, se ele quiser, é montar na garupa e ficar quietinho. A outra é a serventia da traição, é ficar o tempo todo conspirando para derrubar o titular e tomar as rédeas de quem está montado no poder”
                       

domingo, 5 de dezembro de 2010

SÓ FALTA VOLTAR A CAMINHAR

         Caso alguém tenha notado esse paradeiro todo do PAPO DO MUTUM, onde procuro fazer  um blog minimamente interessante para quem quiser saber de mim ou de minha cidade, diversas pequenas causas foram superadas e aqui estou com a mesma disposição de seguir em frente.
Vou recomeçar, então, comentando minha alegria de ver meu time vice-campeão do brasileiro de futebol e, pelo quarto ano seguido, com um timaço para disputar a Taça Libertadores. Ah, apenas um lembrete: eu era um jovem com vontade de aprender, deixei Mutum e fui direto para o Rio de Janeiro, então pacata cidade maravilhosa onde morei seis anos, períodoem que frequentei o Maracanã e torci pelo Fluminense. Depois, aportei com meus sonhos em BH e virei cruzeirense. Além disso, sou mineiro e quero que o Atléticoe o América também brilhem na valorização do futebol mineiro nas competições interestaduais e internacionais.
Agora, falando de Mutum, vejo hoje nos jornais que o nosso prefeito Simões foi cassado do PT pelo diretório estadual do partido. Sem conjecturar sobre opções futuras do filiado cassado, espero que o município não seja prejudicado por impasses políticos, fazendo votos de que Simões supere eventuais crises
e sua administração se complete trazendo conquistas sociais almejadas pela população mutuense. Também li, há pouco no "Blog do Noblat", um artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sob otítulo "Um golaço do Rio de Janeiro", que merece ser lido com a maior atenção. Quem sabe amanhã, quando eu tiver certeza de poder fazê-lo sem impedimento legal, eu o reproduza aqui? Pois é, a partir de janeiro teremos mais um ex-presidente solto na praça, talvez com tempo para nos brindar de em em quando com artigos que nos levem a refletir sobre o nosso país,  como o faz com tanto brilhantismo o seu antecessor.No mais, para que a rotina anterior à minha ausência se complete, só falta voltar a caminhar. Quem sabe, hoje à tarde...